quarta-feira, 4 de junho de 2008

A Tarde

A tardinha era finda,
A paisagem era linda.
Era bela de verdade,
Que me deixou a saudade,
De um dia lá voltar.

Águas frescas, cristalinas,
Seixos, pedras pequeninas.
Rolam, chocam, são brilhantes,
Pretas, brancas, cintilantes,
Entre a espuma vão dançar.

Campos verdes, flores mimosas,
Rosas frescas e amorosas.
Crescem livres, são selvagens,
Tornam belas as folhagens.
Todas feitas p`ra enfeitar.

Na verdura dos pinheiros,
Rimam trovas, nos poleiros,
Pássaros livres, chilreantes,
Entre todos, são sonantes.
E nas sombras vão pousar.

Talvez seja ou talvez não
O passado, a sensação.
Esta estória é de embalar.
Toda feita p´ra sonhar.

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