quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

Um Olhar


Um olhar é como um beijo, quando terno,
Ou um punhal que fere e arde de rancor.
Se quente, aceso, noticia desejo,
Se dilatado, desperto, revela pavor.

Um olhar é como um beijo, quando terno,
Se pousa suavemente, num ensejo.
Aquece como a lareira de inverno,
Acaricia, agasalha, sem pejo.

Ou um punhal que fere e arde de rancor,
No ânimo daqueles que o ódio visitou.
Queima a alma, sem qualquer fulgor,
Daqueles que o tempo nunca amou.

Se quente, aceso, noticia desejo,
Chama contida, libertada enfim.
Sinónimo de sentido cortejo,
Reflexo de flor de jasmim.

Se dilatado, desperto, revela pavor.
Medos cobardes, medos, receios.
Vindos de um qualquer horror,

São sinal de temores verdadeiros.

Que fazer quando uma lâmpada se funde?


Sempre que se compra uma lâmpada, incluído no preço está uma taxa destinada a pagar o custo da sua reciclagem.
A loja onde foi comprada a lâmpada é obrigada, por lei, a aceitá-la de volta para a devolver ao fabricante. Este, por sua vez, tem o dever de a reciclar.

JÁ AGORA… em tua casa já utilizam lâmpadas economizadoras? Uma lâmpada economizadora, dependendo do modelo, pode poupar até 80% de electricidade. São mais caras que as outras mas:

- Duram 8 vezes mais que as outras. (é só multiplicar o preço das outras por oito);

- Tem de se mudar menos vezes as Lâmpadas;

- A factura da electricidade baixa; (Em Portugal, 20% da energia consumida nas nossas casas destina-se à iluminação. Quer dizer que se uma factura for, por exemplo de 40 euros, 8 euros correspondem a gastos com a electricidade necessária para a iluminação. Numa casa que substitua as lâmpadas incandescentes por economizadoras, isso significaria uma poupança de 6,40 Euros, nessa factura);

- Gastando menos energia contribuimos para melhorar o ambiente;

- As Lâmpadas economizadoras emitem menos dióxido de carbono. (Este gás contribui para o efeito de estufa e consequentemente para as alterações climáticas);

Só vantagens!

domingo, 15 de fevereiro de 2009

A insustentável leveza dos objectivos individuais


Dias depois da divulgação, em conferência de imprensa, do Parecer de Garcia Pereira, eis que chega nova “informação bem-intencionada do ME” às caixas de Correio Electrónico dos Professores, provinda da DGRHE, e sem a assinatura do seu autor, como sempre.

Segue-se uma parte dessa preciosidade:

1.Os objectivos individuais são um requisito obrigatório quer para a auto-avaliação quer para a avaliação a cargo do presidente do conselho executivo;

2.De acordo com o Artigo 16.º do Decreto-Regulamentar n.º 2/2008, de 10 de Janeiro, é por referência aos objectivos individuais previamente fixados e ao respectivo grau de cumprimentos, que o docente efectua a sua auto-avaliação;

3.Da mesma forma, os objectivos individuais são elemento obrigatório na avaliação da componente funcional do desempenho, uma vez que só a partir da aferição do seu nível de execução é possível avaliar o contributo de cada docente para o cumprimento dos objectivos fixados no projecto educativo e no plano de actividades da escola, de acordo com o estabelecido nos artigos 10.º e 18.º do Decreto-regulamentar n.º 2/2008, de 10 de Janeiro.

Indignações à parte pelo abuso praticado na minha caixa do correio, vamos a factos:

1º Um Decreto-regulamentar, (2/2008), não se pode sobrepor a um Decreto-lei, (ECD), o que significa que não pode acrescentar ou modificar nada do que consta nesse decreto-lei.

2º Em artigo nenhum do Estatuto da Carreira Docente é mencionada a definição de Objectivos Individuais. De facto tal termo nem consta no referido documento.
3º A auto-avaliação vem mencionada no ECD sem estar ligada a definição ou cumprimento de Objectivos Individuais, até porque, como já foi dito em cima, não aparece lá qualquer referência a eles.

4º No E-mail enviado pela DGRHE não é feita qualquer menção ao ECD. Será porque este não consubstancia as suas pretensões? Que acham?

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

domingo, 8 de fevereiro de 2009

E no resto do Mundo?


Os Problemas que o ensino, em Portugal, atravessa não são muito diferentes dos que existem noutras partes da Europa. Ultimamente têm-nos chegado notícias que apontam para esse facto, de várias partes da Europa.

E na América Latina a realidade não é muito diferente da nossa. Em baixo encontra-se um texto que merece uma reflexão. Podiam estar a falar de Portugal.

Urge, de facto, repensar a escola, a sociedade que temos e o que efectivamente queremos que ambas sejam, para que se estabeleçam, não Objectivos Individuais mas colectivos – de todos nós, enquanto cidadãos. A realidade actual não é apenas um problema dos professores, transcende-os, transcende a escola. É um problema social.
Não podemos aceitar que o estado que nos governa continue a ver o ensino numa perspectiva mercantilista. Não podemos aceitar as consequências futuras destas políticas educativas. Comprometem o nosso futuro. Empenham o bem-estar comum.
A luta tem de continuar, não podemos baixar os braços. Lutemos contra a cegueira e egocentrismo ganancioso dos que nos tutelam. A consequência de o não fazermos pode ser uma nova “idade das trevas”.

Ensino de má qualidade e sem conexão com mercado desafia ibero-americanos

A baixa qualidade da educação e a desconexão entre o ensino e o mercado de trabalho são alguns dos principais desafios enfrentados pelos jovens da América Latina e do Caribe. Para eles, o desemprego é maioritariamente precário e informal. O quadro foi traçado em seminário preparatório à 18ª Cúpula Ibero-Americana de Chefes de Estado e de Governo, em El Salvador.
O relatório final do seminário frisa que a juventude, em média, tem mais anos de escolaridade que os adultos. No entanto, tem menos acesso ao emprego. A taxa de desemprego é de 19.9% da população activa de 15 a 24 anos, quase três vezes mais que a registada entre adultos. Outro dado impressiona: 18% dos jovens entre 15 e 19 anos não trabalham e não estudam. "Em uma situação de exclusão e falta de sentido de pertença, [os jovens] têm um maior risco de participar em condutas de risco e violência", conclui o relatório.

O seminário, que reuniu especialistas e representantes da sociedade civil e de governo dos 22 países latino-americanos e europeus de língua portuguesa e espanhola, também identificou a debilidade ou inexistência de espaços para participação que permitam aos jovens influir em políticas voltadas às suas necessidades.

"A participação dos jovens deve ser substancial nas políticas e propostas que decida-se impulsionar. Estas devem mostrar-se, desde o início, a partir dos interesses, experiências e ideias dos próprios jovens", recomenda o documento.

A violência contra os jovens e a participação dos jovens em actos de violência também fazem parte do cenário regional e desafiam líderes ibero-americanos, ao lado da necessidade de políticas de inclusão de jovens afro-descendentes, indígenas, minorias, jovens rurais, migrantes.
Embora proponha uma abordagem coordenada de tais questões, o relatório final do seminário frisa a necessidade de respeito à diversidade entre jovens dos diferentes países ou mesmo entre grupos da mesma região. "É preciso destacar que é impossível falar de uma só juventude, é necessário falar 'das juventudes', já que na Ibero-americana convivem colectivos de jovens muito heterogéneos, tanto por sua localização geográfica - rural ou urbana - como por sua situação socioeconómica ou por seu grau de inclusão na sociedade através do estudo, do emprego e da participação".

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

domingo, 1 de fevereiro de 2009

Eu só sei que nada sei...


Não era bem nisto que o Filósofo Grego Sócrates pensava quando pronunciou a célebre frase.


Ministro das Finanças - Não sabe de nenhum banco em dificuldades.

Ministro da Economia - Não sabe que a Crise não passou.

Ministro das Obras Públicas - Não sabe que há vida para lá do Tejo.

Ministro dos Negócios Estrangeiros - Não sabe de nenhum vôo da CIA.

Ministro da Economia - Não sabe que a mão-de-obra chinesa é mais barata.

Ministra da Saúde - Não sabe o valor da dívida do seu Ministério.

Ministro da Cultura - Não sabe o que fazer com 0,4% do orçamento de Estado.

Ministro da Economia - Não sabe que 4 contentores sobrepostos tapam a vista do Tejo.

Ministro da Agricultura - Não sabe nada.

Ministra da Educação - Não sabe que todos não é igual a todos menos 120 mil.

Ministro do Trabalho e Segurança Social - Não sabe que 6 meses de período experimental origina mais precariedade que 3 meses.

Ministro do Ensino Superior - Não sabe como salvar as Universidades da bancarrota.

Ministro da Administração Interna - Não sabe o que a palavra "Insegurança" quer dizer.

Ministro da Defesa - Não sabe o que fazer aos helicópteros que comprou.Ministro dos Assuntos Parlamentares - Não sabe do que fala.Ministro da Presidência - Não sabe que não é o Sócrates.

Ministro da Justiça - Não sabe que ainda não é ele a salvação.
Governador do Banco de Portugal - Só sabe que ganha mais de 17.000€ e muitas regalias

Primeiro - Ministro - Em principio, sabe trabalhar com o computador Magalhães!!!!!!!!