segunda-feira, 20 de novembro de 2023

Respeito por quem trabalha!

 

É importante defender os trabalhadores do poder negocial excessivo dos empregadores – e que lhes permite pagar salários inferiores ao que seria socialmente desejável e merecido, atira-os para o limiar da pobreza –, acrescentando ainda que um aumento salarial aumenta o esforço dos trabalhadores (e logo a produtividade), porque tem impacto na sua motivação, e estimula o consumo e logo o crescimento. 


Quando se ouve empresários a queixarem-se que tem atualmente dificuldade em arranjar empregados, alguém falou muito bem, que na verdade têm dificuldade em encontrar empregados dispostos a trabalhar por 700 Euros.  Muitas das pessoas mais qualificadas tem vindo a desaparecer do nosso pais, emigram para onde o seu trabalho é renumerado condignamente.

 

Não é a escola, nem os professores que estão a ser menos exigentes com os alunos. O facilitismo é uma questão social

Os professores estão a ser pressionados pelos pais a dar positiva ou até notas mais altas. Chovem queixas ao ME, recursos, etc.

Chovem relatórios de psicólogos, encomendados pelos respetivos encarregados de educação, que confundem as medidas do decreto 54º com facilidades e não como medidas de suporte à aprendizagem...(medidas que podem ser adotadas para que os alunos aprendam, não para que não aprendam e possam passar de ano à mesma e sem esforço).

As nossas crianças estão cada vez mais infantilizados e incapazes de enfrentar qualquer coisa que não seja fácil quando aprender é enfrentar dificuldades e superar dificuldades. Costumo dizer-lhes que com o tempo as coisas não se tornam mais fáceis, eles é que tornam melhores, mas sem esforço, isso não acontece.

Alunos estrangeiros chegam e ficam muito admirados com a pouca exigência (postura, comportamento, hábitos de trabalho) que existe. Mas é muito difícil remar contra a maré, contra o que vem de casa.

No processo educativo existem três eixos, família, escola e aluno. A família deve dar a educação, a escola a formação mas as aprendizagens dependem dos alunos. 

Por fim, os professores são pressionados pelas direções das escolas para não dar negativas e uma vez que são avaliados internamente por este ou pelos respetivos coordenadores, ficam entre a espada e a parede. Muitos optam pela positiva mesmo sabendo que os alunos não atingiram as competências mínimas. Estão exaustos e foram vencidos pelo medo e pelo cansaço. 

 

Ui...que se passa com os professores?


 

Reflexão de quem já anda aqui há algum tempo…

E que não deixa de olhar para isto tudo com certo espanto.

Bastante tranquilos, impávidos e serenos, apesar de todas as injustiças que imperam no seu universo, o que foi que lhes deu de repente?

Diria que saltou a tampa. A ameaça de transformar o ensino público em mais um antro de "jobs for the boys" foi o supremo insulto para os professores, depois de todas as injustiças de que têm sido alvo.

Sentem-se como os destroços do naufrágio recorrente, causado pelos sucessivos ministros e ministérios da educação que se foram sucedendo, quer de uma força política quer de outra. E sabem que foram eles que mantiveram o bote salva-vidas da educação à tona. Eles sabem! Quem está de fora pode não saber, mas eles sabem! 

Pau para toda a obra, guardiões de depósitos infantis, máquinas, despesa lamentável, é assim que são vistos por quem os governa.

Muito, mas mesmo muito haveria a dizer sobre isto. Ordenados, roubo de tempo de serviço, vagas para subir escalões, cotas na avaliação, sucessivas alterações curriculares ao sabor de cada ego, sem que o que está a decorrer seja avaliado ou melhorado, tabua rasa. Se os professores fossem computadores estava tudo bem, fazia-se um reset ao cérebro, apagava-se o que lá estava e carregava-se novo programa, mas não são. Horários de trabalho, falta de respeito, muito fomentada pela postura dos que nos governam, etc.

Mas quero colocar o foco no artigo 3.º, do Decreto Regulamentar n.º 26/2012 que procede ao  regime de avaliação do desempenho docente, que estabelece os seus objetivos. “A avaliação do desempenho do pessoal docente visa a melhoria da qualidade do serviço educativo e da aprendizagem dos alunos, bem como a valorização e o desenvolvimento pessoal e profissional dos docentes.”

Gostaria mesmo que alguém me explicasse como o atual modelo de avaliação, e sim, já passei por tudo aquilo a que tinha direito, avaliação interna, avaliação externa, relatórios anuais de autoavaliação, melhorou a qualidade do meu ensino? Eu faço reflexões frequentes a partir da interação diária com os meus alunos. Investigo, estudo, faço formação creditada e por conta própria. Diria que a única coisa que ali é avaliada é a minha capacidade de produzir lindos textos, e dai nem sei, será que chegam a ser lidos?

Valorização? Onde está a valorização, quando um professor sabe que pode ser muito bom ou até excelente no seu dia a dia com os alunos, mas é avaliado por outro professor, ao longo de 180 minutos, muitas vezes rebuscado à força e contrariado, para esse efeito? Quando é avaliado por quem não tem formação especializada em avaliação? Quando a única coisa que o seu avaliador tem a mais que ele é o seu tempo de serviço e estar num escalão acima? Quando a nota da sua avaliação vai depender da boa vontade de quem o avaliou? Quando a sua avaliação é totalmente subjetiva, porque para medir a competência não se pode usar uma balança ou uma régua, quando depende de cotas, quando...quando...

Desenvolvimento? Onde está o desenvolvimento? A esmagadora maioria dos professores faz tudo para que os alunos não sejam prejudicados pelos erros dos que nos governam, são excelentes profissionais, mas esbarram com as cotas na avaliação e com as vagas para subir para os 5º e 7º escalões. Quando a maioria dos que estão nos escalões mais baixos nunca, em tempo algum. vão conseguir chegar aos últimos escalões, mesmo que não “patinem” nas cotas e nas vagas, a não ser que se refirmem para lá dos 70 anos. 

Se avaliássemos os alunos assim?  Três alunos mereciam 5. "Desculpem meus anjos mas a cota só me permite dar um cinco, os restantes terão 4". Em cadeia, alguns quatros desceriam para três e teriam a mesma nota de alunos com 50% ou à volta disso. 

As injustiças sucedem-se, umas atrás das outras. Todos sabem que o atual modelo de avaliação é, na verdade, tutelado pelo Ministério das Finanças e por opções orçamentais e a educação é vista, por estes, como uma despesa, infelizmente, obrigatória. Podem embrulhá-lo em lirismos sobre a valorização da carreira docente, mas sabemos que as intenções que lá estão nunca passaram do papel em que foram escritas.

E depois dos professores serem pisados e desconsiderados durante tanto tempo, o copo estava cheio e entornou, basta!

 

sexta-feira, 3 de setembro de 2021

NUTS vs autárquicas 2021

 

E heis-nos a viver nova rodada de eleições autárquicas. As NUTS será um prato para servir quente.

 Falando mais a sério, a população setubalense, certamente já ouviu ou irá ouvir muito falar disto por estes dias. Alguns saberão do que se trata outros talvez nem façam a mínima ideia.

Grande parte da população ativa deste conselho tem-se visto obrigada a deslocar-se todos os dias para fora do Concelho para ter emprego, com grande impacto económico, pessoal e ambiental. Às suas vidas tem vindo a ser roubado tempo útil, que gastam em deslocações, que poderia ser passado com as suas famílias e amigos ou a participar em atividades de lazer e relaxamento.

Grande parte disto deve-se à falta de emprego e empobrecimento da cidade que no panorama geral do país é, das grandes cidades, a que menos tem evoluído economicamente e a península de setúbal está mesmo a ficar para trás comparativamente a todas as restantes regiões do pais. Inclusive o interior.

Mas porque isso está a acontecer e o que isso tem a ver com as NUTS?

Para quem desejar saber mais deixo aqui este Link.

 https://www.pordata.pt/O+que+sao+NUTS

 O facto é que Setúbal está elencada na Zona Metropolitana de Lisboa, à parte a questão da sua própria identidade cultural e social, reduzida que foi a mera cidade de subúrbios, periferia de Lisboa, quando a sua realidade socio/económica é muito distinta.

 Tentando traduzir a situação em miúdos. A região de Lisboa, propriamente dita (norte do Tejo) é a mais rica do país, a margem sul a mais pobre. Quando se fazem estudos estatísticos os mesmos não evidenciam esse empobrecimento da região. E isso tem impacto quando se trata de distribuir subsídios vindos da Comunidade Europeia. Pode citar-se aqui como exemplo a Estratégia Europa 2020, um quadro de referência para as políticas europeias e nacionais, que tem como finalidade a promoção de maior coesão social e territorial, atingíveis com o crescimento económico e com mais empregos.

As zonas mais pobres recebem mais subsídios, mas as NUTS, tal como estão, não permitem identificar a Península de Setúbal como a mais elegível para esses subsídios. Os mesmos são atribuídos a Lisboa de acordo com o seu nível de desenvolvimento, ou seja, recebe menos, tratando-se de uma região rica.

E agora vamos à outra questão, o que é feito desse dinheiro? Pois, pouco chega a Setúbal. A região tem sido fortemente discriminada pelo poder central. Quando Mário Lino, na altura Ministro das Obras Públicas afirmou que “… a margem sul é um deserto…” isso evidenciou muito bem o que os sucessivos governantes pensam e continuam a pensar da região e das suas gentes e o descaso com que têm sido tratadas.  

Como reverter isso? Desvinculando a Margem Sul da NUT da Grande Lisboa e passando a ter a sua própria NUT e com uma autarquia mais proativa no que concerne a Projetos que permitam obter fundos europeus e que efetivamente promovam a empregabilidade, o combate á pobreza e a desigualdade social.  

 

 

Recomendação apresentada pelo Bloco de Esquerda e 
rejeitada por unanimidade CDU na Assembleia Municipal

 

Insetos Polinizadores

 A polinização é o nome que se dá ao processo de transporte do pólen das estruturas masculinas das flores para a parte feminina de uma flor da mesma espécie. Isto permite a formação de sementes, forma de reprodução das plantas com flor, do qual resultam descendentes, e é essencial para a manutenção das comunidades de plantas silvestres e agrícolas;

Pelo menos 80% das espécies cultivadas no mundo inteiro precisam de polinização para fazer a reprodução, sendo que também é responsável pela produção de cerca de 90% das frutas, leguminosas e hortícolas que consumimos;

A polinização é feita por agentes polinizadores que são maioritariamente animais, principalmente insetos. As abelhas e as borboletas são os polinizadores mais amplamente conhecidos, no entanto, outros tipos de insetos também estão envolvidos neste processo, como escaravelhos, moscas, vespas, traças, etc.

Em Portugal existem mais de 1000 espécies de insetos polinizadores, entre abelhas, abelhões, vespas, moscas, borboletas, escaravelhos e formigas. Nas últimas décadas muitas destas espécies sofreram um decréscimo de cerca de 75%.

Se os insetos polinizadores desaparecerem, a maioria das plantas não conseguirá reproduzir-se o que conduzirá à sua extinção ou redução significativa do seu número, causando a destruição das cadeias alimentares num efeito de dominó.

A perda desta biodiversidade tem causas diversas: a urbanização e a fragmentação dos habitats, que reduzem a sua distribuição geográfica; a agricultura intensiva, que destrói os prados e recorre ao uso intensivo de pesticidas; as alterações climáticas, com a subida das temperaturas, o que confunde as plantas e causa a sua floração extemporânea, desfasada do ciclo de vida dos insetos, faz com que estes não tenham de que se alimentar, além de não estarem presentes na altura em que as plantas deles necessitam.

Também a destruição da flora natural das várias regiões, substituída por monoculturas ou plantas exóticas com períodos de floração desfasados dos ciclos de vida dos insetos nativos, leva a que estes não obtenham alimento na época adequada, acabando por morrer.

 Face ao exposto, a Assembleia Municipal de Setúbal, reunida em 28 de abril de 2021, delibera recomendar à Câmara Municipal que adote as seguintes medidas, de forma a ajudar a reverter a diminuição do número de insetos:

 1) Corte de relvados por seções, nos vários parques da cidade, dando oportunidade a que haja sempre uma parte da vegetação com plantas mais altas, o que dará tempo a que ocorra a floração;

 2) Instalação de estruturas de abrigo para insetos nos vários parques da cidade, principalmente aqueles que tendo árvores jovens, ainda não têm as cavidades naturais que se formam nas árvores mais antigas;

3) Construção de canteiros com plantas nativas, em floração durante todo o ano e adequadas aos insetos autóctones da nossa região;

 4) Seleção de árvores adequadas para plantar nos parques e ruas da cidade.

sábado, 11 de abril de 2020

Covid 19 e a Escola


Como já é certo que não voltaremos à escola este ano letivo, impõe-se um grande sentido de responsabilidade.
A forma como se irá avaliar os novos conhecimentos dos alunos terá uma importância muito relativa, uma vez que será impossível verificar se os seus conhecimentos foram mesmo adquiridos e não resultado de consultar as fontes que estão à sua disposição.
Mas a aquisição ou não de conhecimentos terá impacto no futuro dos alunos, quando esses conhecimentos forem evocados para fazer novas aprendizagens. Não se empenhar agora implica ter de o fazer mais tarde para recuperar o que não aprenderam agora, dificultado pelo acumular com os conhecimentos mais avançados desse ano letivo.
Fica de facto ao sabor da consciência e responsabilidade de cada um.
Também vai implicar maior capacidade de autonomia na realização das suas aprendizagens, já que os alunos não vão poder contar com os professores, dia a dia, a dar um “empurrãozinho”.
Vamos todos pôr-nos à prova…e a avaliação será feita no futuro. Na vida de cada um.
Professora Silvana Paulino

quarta-feira, 18 de dezembro de 2019

Bolo de Maçã divertido

A Minha receita do bolo de maçã

3 maçãs reinetas em puré, com a ajuda da varinha mágica e o sumo de uma laranja grande (a casca e as vitaminas da maçã foram também)
2 ovos grandes
5 colheres de açúcar (usei de stevia)
3 colheres de azeite
Caneca e meia de farinha de trigo fina (misturei duas colheres de farinha integral de aveia)
Uma colher de chá de açúcar baunilhado
Uns pozinhos de gengibre (acelera o metabolismo para queimar as calorias, lol)
Uma colher de sopa de fermento

E agora entendam-se a misturar isto tudo, porque da minha parte, coloquei na máquina de fazer pão e ela é que se divertiu com isso.

Se fizerem o mesmo, líquidos em primeiro lugar, maçã e fermento no fim.

Resultados da procura


Resultados da Web

domingo, 12 de março de 2017

Comissão de Acompanhamento Ambienteal


 Assembleia Municipal de Setúbal

                                              
Proposta para uma Comissão de Acompanhamento Ambiental e Cidadania Viva


O Decreto-Lei n.º 102/2010, de 23 de Setembro, que transpõe para a ordem jurídica interna a Diretiva 2008/50/CE do Parlamento Europeu e do Conselho, de 21 de Maio, relativa à qualidade do ar ambiente e a um ar mais limpo na Europa - Diretiva CAFE, que resultou da revisão da Diretiva-quadro relativa à avaliação e gestão da qualidade do ar ambiente (Diretiva), estabelece medidas destinadas a definir e fixar objetivos relativos à qualidade do ar ambiente, com o fim de evitar, prevenir ou reduzir os efeitos nocivos para a saúde humana e para o ambiente.
De facto, a qualidade do ar é uma componente ambiental determinante, em particular para a saúde pública e para a qualidade de vida dos cidadãos. Por isso, o presente decreto-lei estabelece o regime da avaliação e gestão da qualidade do ar ambiente, atribuindo particular importância ao combate das emissões de poluentes na origem e à aplicação das medidas mais eficazes de redução de emissões, a nível local e nacional, como formas de proteção da saúde humana e do ambiente. Os efeitos dos diferentes poluentes atmosféricos na saúde traduzem-se no aparecimento ou agravamento de doenças respiratórias e cardiovasculares, particularmente em populações sensíveis como as crianças, idosos e indivíduos com problemas respiratórios.
A região de Setúbal compreende duas zonas de grande riqueza ambiental, a Reserva Natural do Estuário do Sado e o Parque Natural da Arrábida. Tratam-se de dois Ecossistemas muito sensíveis e importantes para a preservação da biodiversidade. O turismo ambiental sustentável pode ser também uma boa aposta para o desenvolvimento económico do Concelho. Como tal é importante prevenir a sua conservação.
Nesses dois espaços, coexistem várias industrias incluídas na diretiva Seveso, estabelecimentos industriais com risco de acidente grave, portanto, com potencial para causar catástrofes ambientais e humanas. O incêndio que deflagrou na madrugada de terça-feira, dia 14 de fevereiro, nos armazéns de enxofre da Sapec Agro, na Herdade das Praias, cujas consequências ainda não são mensuráveis, tal como outros acontecimentos recentes: um incêndio na CITRI, que demorou uma semana a debelar; o recebimento de um carregamento de lixo italiano, sem qualquer contrapartida minimizadora de possível impacto negativo e sem que tal facto tivesse sido previamente comunicado ao município, levou-nos a perceber que este assunto é para levar muito a sério, ainda para mais quando o incidente na Sapec colocou em evidência várias debilidades ao nível da segurança das populações e do ambiente, e dos meios de resposta a uma situação desta natureza.  
Sendo a população local a mais diretamente afetada pela ocorrência de um acidente grave assim como, pelas decisões tomadas no âmbito do ordenamento do território, tendo em conta os estabelecimentos perigosos que existem em Setúbal.  “Deverão ser essas populações locais a decidir qual o nível de risco aceitável e a escolher alternativas de acordo com as particularidades locais e regionais, tais decisões deverão ser apoiadas por avaliações de risco.”
 (Christou & Mattarelli, 2000).
Assim sendo, de forma a salvaguardar a segurança futura da população e do ambiente, proponho que seja criada pela Autarquia uma Comissão de Acompanhamento Ambiental e Cidadania Viva.
Setúbal, 24 de fevereiro de 2017

                                                                                         A representante do BE
     Silvana Paulino
                                                                                     


Mobilidade Sustentável

MOÇÃO
Mobilidade Sustentável

A cidade de Setúbal é muito díspar nas condições de acessibilidade das populações a bens, serviços e oportunidades. A sua dimensão, as características da cidade em si, o tratamento dado às vias destinadas à circulação motorizada e pedestre, o tipo de rede de transportes urbanos e interurbanos; a qualidade dos seus serviços e o preço dos mesmos, as ciclovias apenas numa parte da cidade, são algumas das suas heterogenias. 

A sustentabilidade da mobilidade, e consequente qualidade de vida para os cidadãos de Setúbal, deverá passar por medidas efetivas que melhorem a rede pública de transportes, com consequências também para o ambiente, reduzir a emissão de gases com efeito estufa para a atmosfera, que promova a coesão geográfica, minimizando a distância dos cidadãos não motorizados ao centro da cidade, reduzindo o seu isolamento, a promoção de passes sociais para os mais necessitados, diminuindo assim as desigualdades sociais.

Pelo exposto, a Assembleia Municipal de Setúbal, reunida em 30 de setembro de 2016, delibera:
1.    Que se procure promover a existência de passes sociais;
2.    Bater-se por melhores transportes públicos;
3.    Lutar para que se construam mais ciclovias;
4.    Procurar que se desenvolvam ações de sensibilização, junto dos cidadãos, para que reduzam a utilização de veículos motorizados e passem a utilizar mais os transportes públicos;
5.    Melhorar as acessibilidades para cidadãos com mobilidade reduzida.


Setúbal, 30 de setembro de 2016,
                                                                 
Assembleia Municipal de Setúbal

Silvana Paulino - Bloco de Esquerda

quarta-feira, 16 de julho de 2014